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16/05/2011 - 20h34

Venda de imóveis novos em SP tem queda de 62%, diz Secovi

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DE SÃO PAULO

As vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo tiveram queda em março, mostra levantamento do Secovi-SP (sindicato da habitação) divulgado nesta segunda-feira. Foram 1.566 unidades comercializadas no período, redução de 61,8% ante o mesmo mês de 2010 e retração de 16,2% na comparação com fevereiro.

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Segundo a entidade, a desaceleração no ritmo de comercialização aponta "para um ajuste técnico, devido à valorização dos imóveis e dos insumos".

Além disso, o Secovi diz em nota que "o ambiente econômico registra um novo momento, menos favorável em relação ao início de 2010, com perspectiva de aumento da inflação e consequente elevação das taxas de juros".

O sindicato pontua ainda que, em março de 2010, "o Brasil estava 'a todo vapor', com notícias positivas e grande expectativa de crescimento do PIB. Naquele mês, foram lançadas 3.959 unidades, proporção 2,6 vezes maior que a dos imóveis colocados em oferta no terceiro mês deste ano. O volume de vendas acompanhou a mudança de escala de oferta".

O volume de lançamentos apurado pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio) foi de 1.530 unidades, com queda de 47,3% sobre fevereiro (2.902 imóveis).

Já o indicador VSO (Vendas sobre Oferta), que mensura o ritmo de comercialização pelo cálculo do total de unidades vendidas em relação à oferta existente no mês, atingiu 11,5% --inferior aos 13,2% de fevereiro e aos 28,2% de março do ano passado.

LIMITE

De acordo com o Secovi, o mercado imobiliário, pelo valor considerável dos imóveis e por se tratar de um bem patrimonial, não pode crescer de forma infinita. "O setor se ajusta de forma responsável. Essa adequação, salutar, não será a primeira nem a última", analisa o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

"Vale, ainda, ressaltar o arrefecimento no lançamento de empreendimentos enquadrados no Programa Minha Casa, Minha Vida", diz em nota. E acrescenta: "apesar da mudança nos valores dos imóveis que fazem parte da segunda fase do programa, não houve o devido reajuste na faixa da renda familiar --imprescindível para evitar que diversas famílias fiquem de fora do MCMV".

 

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