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Sudão do Sul diz que bombardeio do Norte matou 17 civis
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DA REUTERS, EM CARTUM (SUDÃO DO NORTE)
As Forças Armadas do Sudão do Sul entraram em "alerta máximo" nesta quinta-feira após acusarem o Sudão do Norte de matar 17 civis em um bombardeio na região da fronteira.
Um porta-voz militar sudanês negou que o bombardeio tenha ocorrido.
O Sudão do Sul ficou independente em julho, conforme previa um acordo de 2005 que encerrou décadas de guerra civil entre o norte e o sul do Sudão. Mas os dois países continuam em atrito por causa de questões como a exploração das reservas petrolíferas, a posse da região da Abiyei e a demarcação da fronteira.
Cartum e Juba se acusam mutuamente de apoiar forças rebeldes no território vizinho, e neste ano suas forças militares mantiveram um raro confronto direto.
O porta-voz militar do Sudão do Sul, Philip Aguer, disse que os ataques aéreos sudaneses começaram na quarta-feira no Estado de Bahr el Ghazal do Oeste, e que os civis mortos eram boiadeiros.
"Como há sinais de movimento no terreno por parte de forças terrestres, alertamos nossas forças para ficarem em alerta máximo".
Al Sawarmi Khalid, porta-voz militar do Sudão, disse que as acusações "não têm base na realidade".
"Não entramos nem bombardeamos lugar algum do Sudão do Sul, e não temos alvos dentro do Sudão do Sul", afirmou.
Também nesta quinta-feira, Cartum disse que se queixou ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo fato de que o Sudão do Sul teria supostamente permitido que 350 combatentes rebeldes da região sudanesa de Darfur entrassem no território sul-sudanês.
"O Sudão pediu à organização internacional que ajude a aplicar pressão sobre o Sudão do Sul para impedir que ele preste ajuda a essa força, para que a desarme e entregue os que são procurados à Justiça no Sudão", disse El Obeid Morawah, porta-voz da chancelaria sudanesa, em nota.
Cerca de 2 milhões de pessoas morreram na guerra civil do Sudão, travada de forma praticamente ininterrupta entre 1955 e 2005, por motivos ideológicos, étnicos, religiosos e econômicos.
O acordo de paz de 2005 estabeleceu a realização de um referendo, em janeiro de 2011, na qual a população sul-sudanesa votou por ampla maioria pela independência.
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