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11/01/2012 - 10h51

Hungria enfrenta sanções da UE e pressão por reformas políticas

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DA FRANCE PRESSE

A UE (União Europeia) propôs nesta quarta-feira sanções contra a Hungria, já que o país não cumpriu o objetivo de reduzir o deficit público, como estabelece a nova regra de governança europeia.

O governo da Hungria, país que integra a UE mas não a zona do euro, não adotou medidas efetivas para reduzir o deficit para um valor abaixo de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo destacou a CE (Comissão Europeia) em um comunicado.

Bélgica, Chipre, Malta e Polônia, os outros quatro países que estavam ameaçados de receber sanções da UE por superar o deficit orçamentário, evitaram a punição.

A Hungria não enfrenta pressão apenas no plano econômicos dos países membros do bloco.

De acordo com uma fonte citada pela agência de notícias France Presse, a Comissão deve exortar a Hungria a modificar suas leis de reforma mais polêmicas, principalmente a relativa à autonomia do banco central do país.

O governo húngaro irritou as instituições internacionais ao impor uma reforma do banco central, que segundo a UE tem por finalidade controlar a autonomia da entidade, além de apresentar uma Constituição com traços antidemocráticos.

O Parlamento, onde o partido do primeiro-ministro conservador, Viktor Orban, possui maioria de dois terços, aprovou a polêmica lei, assim como uma nova Constituição com fortes tendências nacionalistas e autoritárias.

Na segunda-feira (9), dezenas de milhares de pessoas se manifestaram contra o governo de Orban, em uma mobilização sem precedentes convocada por partidos de esquerda e ecologistas assim como por movimentos da sociedade civil.

 

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