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Governo de Mianmar chega a acordo de cessar-fogo com guerrilha
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DA EFE
DA FRANCE PRESSE
O governo de Mianmar e o principal grupo rebelde da minoria étnica karen assinaram nesta quinta-feira um cessar-fogo para uma das guerras civis mais antigas do planeta, que já dura mais de seis décadas.
Uma delegação governamental e outra de dirigentes da KNU (União Nacional Karen) assinaram o documento após várias horas de conversações para alcançar um acordo de paz em Paan, principal cidade do Estado de Karen, no centro-leste do país.
O novo regime birmanês demonstrou nos últimos meses a vontade de dialogar com as rebeliões étnicas, ao mesmo tempo que intensifica as reformas políticas.
O cessar-fogo bilateral era o objetivo prioritário das reuniões da delegação governamental liderada pelo ministro de Transporte Ferroviário birmanês, Aung Min, com os representantes da KNU, comandados pelo chefe de seu braço armado, o general Mutu Saypo.
O acordo é visto pela a organização rebelde como "o primeiro passo para solucionar o longo conflito político entre as etnias nacionais e o foverno birmanês".
PACTO
O pacto de cessar-fogo foi selado após as conversas informais que as duas partes mantiveram na noite passada em um hotel de Paan, considerada a capital do território karen e na qual a delegação da UNK, formada por 19 membros, foi recebida por milhares de partidários, indicou a organização armada.
A UNK, que chegou a dispor de uma guerrilha composta por 30 mil combatentes bem armados, perdeu gradualmente o controle das regiões montanhosas do nordeste de Mianmar desde que em 1996 o Exército governamental conquistou seu quartel-general em Manerplaw, perto da fronteira com a Tailândia.
Antes de anunciar o cessar-fogo, a organização karen indicou que exigirá do governo birmanês o fim das operações militares nas zonas que reivindicam, a libertação de todos os membros da organização e o fim das restrições ao livre movimento de pessoas desarmadas no território karen.
Atualmente, a União Nacional Karen, que afirma representar sete milhões de pessoas desta etnia, conta com cerca de 7.000 guerrilheiros e se mantém ativa, principalmente, com a venda da madeira das florestas.
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