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17/01/2012 - 08h24

EUA estudam limitação às viagens de congressistas

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LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

Viagens parlamentares como a que acaba de trazer ao Brasil o presidente da Câmara americana, John Boehner, podem ter os dias contados nos EUA. Ante o buraco crescente no Orçamento, o Congresso estuda limitar o programa que financia centenas de congressistas e assessores em tours mundo afora.

O deputado republicano de Illinois Timothy Johnson propõe moratória de seis meses das chamadas Codels --abreviatura em inglês para "delegações do Congresso".

As turnês no exterior têm como objetivo aumentar o conhecimento dos legisladores sobre países que se relacionam com os EUA.

São vistas como proveitosas pelas chancelarias, que têm nas viagens a chance de aumentar o conhecimento de congressistas pouco familiarizados com a área externa.

"O Itamaraty acha muito benéfico que os [congressistas] americanos vejam in loco a realidade brasileira", disse à Folha Gisela Padovan, diplomata responsável pelas relações com o Congresso na Embaixada do Brasil em Washington.

"Hoje há um deficit: eles conhecem bem as regiões-problema do mundo, e só."

Na viagem de Boehner, ele e mais seis deputados foram ao Rio e a Brasília tratar de energia (petróleo e etanol) e empregos. "Principalmente empregos. A economia americana precisa produzir mais deles", respondeu sua assessoria à Folha.

Reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff (que o chamou de "senador") e com o chanceler Antonio Patriota, e ainda foi ao Rio visitar o morro do Vidigal e discutir segurança, o que rendeu fotos na imprensa americana.

O consulado americano no Rio afirmou que nenhum dos deputados levou a mulher nem filhos. "O problema é que não há hoje agência do governo que possa identificar o número de viagens, participantes, destinos e o custo total bancados pelo governo. O escopo dos atuais mecanismos de prestação de contas é limitado", diz Johnson.

 

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