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19/01/2012 - 12h42

Japão pede para não ter que reduzir compra de petróleo iraniano

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DA EFE, EM TÓQUIO

O Japão pediu nesta quinta-feira à delegação americana que está em Tóquio --com o objetivo de convencer o governo japonês a parar de importar petróleo iraniano-- que o dispense de impor tais sanções ao Irã, informou agência de notícias Kyodo, citando uma fonte do Ministério das Relações Exteriores.

O governo japonês pediu à equipe americana, liderada pelo assessor especial do Departamento de Estado americano para a não proliferação e controle de armas, Robert Einhorn, a dispensa no apoio às novas medidas com as quais Washington quer pressionar Teerã para que abandone seu polêmico programa nuclear.

A solicitação do Japão se baseia no fato de já terem diminuído em 40% suas importações do Irã nos últimos cinco anos, uma redução que poderia ser vista como suficiente para eximir Tóquio das sanções estabelecidas para os países que mantêm negócios com o Irã.

Assinada por Barack Obama em 31 de dezembro, a lei dispensa de aplicar sanções ao Irã todos aqueles países que tenham diminuído significativamente seu volume de compra de petróleo de Teerã.

Washington pretende com as novas medidas reduzir as vendas de petróleo iraniano em grandes mercados como a Europa, Ásia e a Índia, assim como elevar o isolamento internacional de seu Banco Central.

PRESSÃO

A visita desta delegação americana ao Japão para solicitar o apoio às sanções contra o Irã acontece apenas duas semanas depois de o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, ter ido a Tóquio com o mesmo objetivo.

Durante a visita de Geithner, o ministro de Finanças japonês, Jun Azumi, afirmou que o Japão iria diminuir gradualmente suas importações de petróleo iraniano, que somam 10% do petróleo que compra no exterior.

Posteriormente, no entanto, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, disse que ainda não tomou uma decisão definitiva e mostrou sua preocupação com as "graves consequências" que as sanções podem gerar nas economias "do Japão e do mundo".

Na quarta-feira, após uma primeira reunião com os funcionários japoneses, Einhorn ressaltou que ambas as partes concordar que "uma maior pressão poderia servir de incentivo para o Irã sentar a mesa de negociações".

 

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