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21/06/2012 - 21h47

Igreja Católica do Paraguai pede a presidente que renuncie

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DA REUTERS, EM ASSUNÇÃO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Igreja Católica paraguaia pediu nesta quinta-feira ao presidente Fernando Lugo que se retire do cargo antes da conclusão de um processo de impeachment contra ele para evitar uma maior tensão política no país, mas o mandatário se manteve firme na decisão de não renunciar.

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"Pedimos a ele com muita sinceridade e franqueza que renunciasse ao cargo para descomprimir essa tensão tão grande que estamos vivendo no Paraguai. A impressão é de que vai seguir aumentando", disse a jornalistas o bispo Claudio Giménez. Mas "ele se manteve firme em sua posição", garantiu.

Três bispos, entre eles Giménez, se reuniram com o presidente na residência oficial depois que o Congresso resolveu iniciar o processo de impeachment contra ele pela acusação de incompetência numa ação de desapropriação de terra que resultou na morte de 17 policiais e camponeses na semana passada.

O Senado deve anunciar a sua decisão na tarde de sexta-feira. Se considerado culpado, Lugo deverá deixar o cargo.

IMPEACHMENT

O julgamento político do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, teve início às 18h15 (19h15 de Brasília), com a apresentação da acusação a cargo de cinco deputados que exercem a função de fiscais no processo.

Na manhã de hoje, o Parlamento paraguaio aprovou o início de um processo de impeachment do presidente Fernando Lugo, a quem partidos de oposição responsabilizam pelos confrontos.

Lugo já anunciou que vai enfrentar o julgamento político e não pretende renunciar. Ele é acusado de "mau desempenho de suas funções", principalmente por um episódio sangrento de conflito de terras ocorrido na semana passada.

Um confronto armado deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada em Curuguaty, a 250 km da capital.

O episódio forçou a saída do ministro do Interior, Carlos Filizzola, e do comandante da polícia, Paulino Rojas, que deixaram seus cargos pressionados pelo Congresso.

A reforma agrária era uma das prioridades do governo de Lugo, mas o mandatário teve dificuldades para aproximar posições entre as organizações camponesas e os proprietários, na medida em que buscava colocar ordem no organismo encarregado pela distribuição de terras.

 

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