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23/06/2012 - 16h48

União Europeia manifesta preocupação por destituição de Lugo

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DA ANSA, EM BRUXELAS

A alta representante da UE (União Europeia) para assuntos exteriores, Catherine Ashton, diz acompanhar com "preocupação" os acontecimentos no Paraguai após o presidente Fernando Lugo ser deposto pela Câmara dos Deputados nesta sexta-feira.

Ela manifestou apoio ao povo paraguaio e anunciou que vai entrar em contato com "todas as partes para o respeito à democracia".

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Comunicado oficial emitido pelo bloco diz que "Catherine Ashton tomou conhecimento da rápida reação da Unasul (União das Nações do Sul) e suas preocupações em relação à condução do processo", referindo-se ao julgamento político que destituiu Lugo do poder em apenas 30 horas.

Olivier Hoslet - 27.fev.2012/Efe
Chefe diplomática da UE (União Europeia), Catherine Ashton
Chefe diplomática da UE (União Europeia), Catherine Ashton

O documento diz que a representante "também acompanhou as discussões de ontem na OEA (Organização de Estados Americanos) e celebrou sua decisão de enviar uma missão ao Paraguai para acompanhar a situação".

"A UE manterá estreito contato com os líderes regionais", diz o comunicado.

CONDENAÇÃO LATINO-AMERICANA

Neste sábado, Cuba condenou "energicamente" o impeachment no Paraguai. O país disse que a destituição de Lugo faz parte dos "atentados das oligarquias" na região.

O governo de Raúl Castro disse que depois de "décadas de sangrentas ditaduras militares que assassinaram milhares de pessoas" na América Latina, essa "estratégia violenta e antidemocrática [os golpes] tem sido retomada".

O governo de El Salvador disse neste sábado que o que aconteceu "se choca com os instrumentos internacionais como a Carta Democrática da OEA (Organização de Estados Americanos) (OEA) e a CIDH (Carta Interamericana de Direitos Humanos)".

Outros países latino-americanos, como Chile, Peru, Brasil, Equador, Argentina, Uruguai, Costa Rica, Venezuela e México, já tinham manifestado preocupação e desagrado com o processo sofrido por Lugo.

Alguns chegaram, inclusive, a anunciar que não vai reconhecer o novo governo até que uma nova eleição seja convocada.

 

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