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Franco inicia diálogo com sem-terra para evitar invasões no Paraguai
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DA EFE, EM ASSUNÇÃO
O presidente do Paraguai, Federico Franco, manteve nesta quinta-feira o primeiro diálogo com dirigentes de grupos de sem-terra para tentar evitar novas invasões de fazendas como as registradas recentemente no nordeste do país.
O governante conversou com os dirigentes e com autoridades das zonas mais afetadas pelo problema agrário na sede do governo, onde confirmou o interesse em recuperar uma propriedade em disputa em Curuguaty, onde 17 pessoas morreram em enfrentamento durante uma operação de despejo no dia 15 de junho.
"Esta iniciativa do governo é de suma importância para que o povo possa dialogar, para que se possa conseguir esse pedaço de terra para os trabalhadores", disse o deputado pelo departamento de Canindeyú, Herminio Dávalos.
Durante a reunião também se falou do conflito que persiste em torno de uma fazenda de produção de soja de Ñacunday, onde os sem-terras fazem constantes ocupações sob o argumento de que o local é uma propriedade estatal cedida ilegalmente aos colonos brasileiros.
Sobre a situação de Ñacunday, os camponeses solicitaram a Franco a compra das terras, enquanto o governante pediu que eles consigam uma carta de oferta para que o Estado inicie o tramite para a aquisição de propriedades nessa região.
O governo começou em 30 de julho um censo da zona de Curuguaty, em Canindeyú, quando o presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert), Luis Ortigoza, reiterou a vontade "indeclinável" de recuperar para o Estado a propriedade em disputa.
A região foi onde aconteceu o confronto de policiais e sem-terra, que deixou 17 mortos, em junho. O fato foi culminante para a destituição do presidente Fernando Lugo, condenado em 22 de junho em "julgamento político" no Parlamento por mau desempenho de suas funções.
O caos nos registros de propriedade complica a solução do conflito pela terra no Paraguai, onde um terço da superfície cultivável do país foi distribuída irregularmente durante a ditadura de Alfredo Stroessner e nos 15 anos posteriores.
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