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06/09/2012 - 13h16

Apoio a partido neonazista aumenta na Grécia, mostra pesquisa

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DA REUTERS, EM ATENAS

O partido ultranacionalista Aurora Dourada, da Grécia, aumentou seu apoio entre os gregos e se tornaria a terceira maior legenda se as eleições fossem hoje, mostrou uma nova pesquisa nesta quinta-feira.

De acordo com o jornal "To Pontiki", o partido de extrema-direita ultrapassou o socialista Pasok, que comandava o país até as últimas eleições ao Parlamento, em maio.

A agremiação chegou a 10,5% das preferências, o que representa uma alta de 4 pontos percentuais em relação ao número obtido no pleito de 17 de junho.

O primeiro colocado é o conservador Nova Democracia, do premiê Antonis Samaras, com 25%, em queda de quase cinco pontos. Em seguida, vem o Syriza, de esquerda radical, com 24%.

Os socialistas do Pasok, um parceiro minoritário na coalizão governista, caíram para o quarto lugar, com 8%, enquanto outro aliado do governo, a Esquerda Democrática, viu seu apoio encolher quase 2 pontos percentuais, para 4,5%.

EXPULSÃO

Conhecido por seus militantes de camisas pretas, o Aurora Dourada tem como uma de suas plataformas políticas livrar a Grécia de todos os estrangeiros e é acusado de ter associações com grupos neonazistas.

A mensagem raivosa anti-imigrante ressoa em uma minoria significativa de gregos à medida que o país se preocupa com o aumento da criminalidade e enfrenta sua pior crise econômica do pós-guerra, que deixou quase um em cada quatro desempregados.

O partido é acusado de fazer ações violentas contra os estrangeiros e de ser associado a um grupo de extermínio que provocou a morte de dezenas de imigrantes ilegais.

O porta-voz do partido, Ilias Kasidiaris, que foi reeleito deputado, também está à espera de julgamento por cumplicidade em um assalto à mão armada contra um estudante grego em 2007. Seu julgamento foi adiado recentemente.

Em junho, Kasidiaris provocou um escândalo no país ao agredir com tapas na cara a deputada comunista Liana Kanelli durante um debate transmitido ao vivo pela televisão, o que desencadeou uma avalanche de críticas da classe política.

 

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