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14/09/2012 - 17h22

Arcebispo francês diz que casamento gay abre portas para o incesto

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DA EFE, EM PARIS

O casamento entre pessoas do mesmo sexo pode levar a "uma ruptura social" que abre portas para a poligamia e o incesto, afirmou nesta sexta-feira o arcebispo de Lyon na França, Philippe Barbarin, em um debate sobre a legalização das uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Depois de se reunir com o ministro do Interior francês, Manuel Valls, o clérigo afirmou em entrevista à rádio "RCF" que, uma vez adotado o casamento homossexual, "as consequências podem ser incontáveis".

"Depois vão querer formar casais de três ou quatro pessoas. Depois, um dia, a proibição do incesto vai cair", afirmou Barbarin.

Stan Honda/France Presse
Plaquinha pendurada em uma motocicleta durante marcha do orgulho gay em Nova York, em 2011
Plaquinha pendurada em uma motocicleta durante marcha do orgulho gay em Nova York, em 2011

FORTALEZA PARA O SEXO FRÁGIL

O arcebispo definiu o casamento como "uma fortaleza" para proteger "o elemento mais frágil da sociedade, ou seja, a mulher que dá à luz uma criança, e permite todas as condições para que isso ocorra da melhor maneira possível".

Barbarin, que no passado afirmou que o legislativo não pode substituir "Deus Pai", disse hoje que "para os cristãos, a Bíblia, que diz em sua primeira página que o casamento une um homem a uma mulher, tem mais força e verdade para atravessar as culturas e os séculos do que as decisões circunstanciais e passageiras de um Parlamento".

O governo francês deve apresentar o projeto de lei que autoriza as uniões homossexuais no dia 28 de outubro, embora ainda não tenha definido todos os detalhes.

Concretamente, ainda não se sabe se a lei vai autorizar o direito dos casais de lésbicas a terem o reconhecimento do direito de maternidade das crianças geradas por inseminação artificial.

 

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