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08/10/2012 - 11h08

Raúl Castro saúda vitória de Chávez e continuidade de integração latina

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ditador de Cuba, Raúl Castro, saudou nesta segunda-feira a vitória do presidente na Venezuela, Hugo Chávez, na eleição de domingo (7) e a continuidade da integração dos países da América Latina.

Em artigo divulgado pela imprensa cubana, o mandatário reiterou "a solidariedade e o apoio inquebrantáveis à Revolução Bolivariana", em referência ao progeto político chavista.

"Em nome do governo e do povo de Cuba, dou os parabéns por este histórico triunfo, que demonstra a fortaleza da Revolução Bolivariana e seu inquestionável apoio popular", escreveu, em texto em jornais cubanos.

A vitória de Chávez foi comemorada em Cuba com antecipação. Uma hora antes dos resultados oficiais, a filha de Raúl Castro, Mariela, escreveu em sua conta no microblog Twitter que "a América Latina está em festa".

Os jornais cubanos também festejaram o triunfo do venezuelano, principal aliado do regime comunista e que considera o ex-ditador Fidel Castro como seu padrinho político.

A aliança entre os dois países permitiu dezenas de acordos de cooperação na exploração de petróleo e em áreas como saúde, agricultura e educação.

REELEIÇÃO

Com 90% da apuração concluída, Chávez recebeu 54,42% dos votos contra 44,97% do rival, Henrique Capriles, segundo o CNE (Conselho Nacional Eleitoral). Os percentuais equivalem a 7.444.082 e 6.151.544 eleitores, respectivamente.

O mandatário concorreu contra Capriles, 40, ex-governador do populoso Estado de Miranda que representava uma mudança geracional na oposição e comandou as maiores reuniões populares contrárias ao governo desde 2004.

Para a maior parte da América Latina, a vitória de Chávez era o resultado mais desejado. O presidente goza de amizades estratégicas e é aclamado como benfeitor por aqueles países a quem vende petróleo em suaves prestações.

Além da ex-rival Colômbia, países como Brasil, Equador, Bolívia, Argentina, Nicarágua e Cuba queriam a vitória com folga, evitando turbulências. A maior exceção na região era o Paraguai, contrário à entrada do país no Mercosul.

 

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