Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/12/2012 - 22h50

Polícia busca motivação de Adam Lanza em computadores quebrados

Publicidade

DA EFE

Especialistas da polícia trabalham para coletar informações dos computadores do autor do massacre na escola primária Sandy Hooks, na cidade de Newtown, Adam Lanza, e tentar descobrir o motivo que o levou a matar 27 pessoas, entre eles 20 crianças.

Relembre outros ataques a tiros nos EUA
Análise: Ryan Lanza e o perigo das notícias em tempo real
Itamaraty diz que não há brasileiros entre mortos em chacina nos EUA
"Nossos corações estão partidos", diz Obama em pronunciamento
Nos amontoamos quando ouvimos os tiros, conta aluno nos EUA

As autoridades encontraram na casa da família de Lanza dois computadores com os discos rígidos quebrados, por isso os investigadores tentam agora recuperar informações armazenadas que possam levar a pistas sobre o que o levou a cometer tal ato, disseram nesta segunda (17) emissoras de TV americanas.

O porta-voz da polícia estadual do estado de Connecticut, tenente Paul Vance, disse em entrevista coletiva em Newtown que estão sendo examinados todos os aspectos da vida do autor do massacre, que assassinou sua mãe antes de ir à escola onde matou as outras vítimas e se suicidou ao ouvir a chegada da polícia.

Adam Lanza não deixou cartas, nem era ativo em redes sociais, por isso as autoridades seguem sem saber o que o fez cometer um dos piores massacres escolares da história dos Estados Unidos. Espera-se que os e-mails e os sites visitados por Lanza ajudem a solucionar esta questão.

Os conhecidos de Lanza o definiram como um jovem "calado e tímido" e "muito antissocial", mas muito inteligente, especialmente em informática.

A CNN informou que Adam Lanza, que tinha uma forma de autismo, participava de cursos universitários desde os 16 anos.

ATENÇÃO

Nancy Lanza, uma das vítimas do filho, a mãe da Adam, pediu a um homem que trabalhava em sua casa como babá que nunca deixasse de prestar atenção no menino.

Ryan Kraft, que agora vive na Califórnia, explicou à rede de TV CBS que Nancy pediu que "sempre observasse Adam de perto e que nunca lhe desse as costas, inclusive para ir ao banheiro ou algo assim".

Kraft explicou que na época tinha 14 ou 15 anos, e que Adam teria 9 ou 10 anos e lembrou que o menino era muito inteligente, mas calado e introvertido.

"Quando fazia algo, fora construir com Lego ou jogar videogames, estava realmente concentrado. Era como se estivesse em seu próprio mundo".

BOA MÃE

Ryan Kraft, que após estudar em Newtown, passou à universidade e depois foi morar em Formosa Beach, no sul da Califórnia, afirmou que Nancy tratava seus filhos muito bem e se esforçava para dar uma boa vida a eles.

No entanto, não explicou por que uma mãe que pede para não dar as costas a seu filho pequeno mantinha um arsenal em casa e inclusive levava Adam para práticas de tiro.

Kraft disse que após conhecer as notícias do tiroteio, começou a tremer e não conseguia pensar em nada, mas que depois decidiu fazer algo e arrecadar fundos para ajudar as crianças de Newtown a se recuperarem do trauma.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página