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Netanyahu apela por apoio de partidários a um dia de eleição em Israel
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DA REUTERS, EM JERUSALÉM
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, fez um apelo nesta segunda-feira para que seus partidários "voltem para casa", mostrando preocupação com a expectativa de aumento da extrema-direita no Estado judaico, um dia antes da eleição parlamentar do Estado judaico.
Os grupos de extrema-direita são liderados pelo partido Bait Yehudi, do milionário Naftali Bennett, que cresceu nas pesquisas nas últimas semanas. Apesar de fazer parte da coalizão de Netanyahu, o grupo pode impedir reformas mais liberais e poderia produzir o governo mais extremista da história de Israel.
Em uma aparição em final de campanha em Jerusalém, Netanyahu expressou confiança que os seus partidários tradicionais não vão abandoná-lo, e repetiu as promessas de manter Israel seguro e construir assentamentos judaicos mesmo com oposição internacional.
Ele disse que impedir o Irã de desenvolver armas nucleares continuaria sendo sua prioridade. Durante a campanha, os partidos têm evitado discutir a delicada questão de se e quando usar a força militar contra o Irã, que nega estar buscando armas atômicas.
"Eu não tenho dúvida de que muitas, muitas pessoas vão decidir na última hora vir para casa, para Likud-Yisrael Beitenu", disse Netanyahu. As pesquisas estimam uma vitória na eleição parlamentar de terça-feira, embora por uma margem mais estreita do que o previsto inicialmente.
"Eu estou com uma boa sensação. E no último minuto, apelo a todo e qualquer cidadão que vai às urnas: 'Decida para quem você vai votar --para um Israel dividido e fraco ou Israel unido e forte e um grande partido governante?'".
VITÓRIA
As pesquisas de opinião finais, divulgadas na sexta-feira, mostraram o partido de direita Likud, de Netanyahu, concorrendo com uma lista conjunta de candidatos, com o ex-chanceler ultranacionalista Avigdor Lieberman, do partido Yisrael Beitenu, ainda no caminho para vencer.
Mas as pesquisas indicaram que seu apoio tinha caído para o nível mais baixo até agora e previram que um bloco potencial de partidos de direita e religiosos, liderado pelo Likud-Yisrael Beitenu, teria uma pequena maioria parlamentar de 63 dos 120 assentos.
Se as pesquisas estiverem corretas --e elas foram imprecisas em várias eleições passadas-- o Likud e o Yisrael Beitenu ganhariam 10 lugares menos do que na votação nacional anterior, em 2009.
Um comparecimento às urnas relativamente fraco deixaria Netanyahu, que prometeu durante a campanha prosseguir com a construção de assentamentos na Cisjordânia ocupada, mais suscetível às demandas dos potenciais parceiros de coalizão, incluindo Bennett, e partidos religiosos.
E com as negociações de paz com os palestinos congeladas desde 2010 por causa da questão dos assentamentos, haveria pouco incentivo para Netanyahu perseguir novas iniciativas como chefe de um governo firme de direita, embora ele provavelmente seria pressionado a fazê-lo.
Bennett, um ex-líder de colônia carismático, defende a anexação de partes da Cisjordânia, território que Israel capturou junto com Jerusalém Oriental, a Faixa de Gaza e as Colinas de Golã, na guerra de 1967, uma posição à direita de Netanyahu.
O Lar Judaico tem sido um partido novo surpreendente na eleição, previsto para ganhar cerca de 14 assentos, ficando em terceiro lugar.
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