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Regime sírio acusa Al Qaeda de promover atentado em Damasco
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Ministério se Relações Exteriores da Síria responsabilizou hoje grupos vinculados à Al Qaeda pelo atentado ao centro de Damasco que causou a morte de ao menos 53 pessoas e feriu mais de 200, segundo a agência estatal Sana --o Observatório Sírio para Direitos Humanos afirmam que foram 42 os mortos.
Bombas são disparadas contra sede militar em Damasco, na Síria
O ministério ainda disse em comunicado que enviou cartas ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para lhes informar sobre a explosão na rua Al Zaura, e que um outro atentado na mesma região teria sido frustrado após a polícia ter parado um suposto suicida dirigindo um carro-bomba.
O governo acusou, pelo crime, "grupos terroristas vinculados à Al Qaeda que recebem material logístico e apoio midiático e político de certos países da região e do Ocidente, em contradição com suas obrigações estipuladas pelo direito internacional e as resoluções da ONU".
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress |
A explosão desta quinta foi um dos episódios mais sangrentos na capital síria desde o início da revolta contra o regime de Bashar Assad, em março de 2011. O ataque teria sido perpetrado por um suicida nas proximidades de uma sede do partido governamental. Baaz, no bairro de Al Mazra, segundo fonte oficiais. A explosão também atingiu um ponto de ônibus e uma escola, deixando alunos entre as vítimas.
A ação acontece em meio a três dias de tentativas dos rebeldes em atingir alvos do regime sírio na capital do país. Horas após o atentado, duas bombas caíram ao lado da sede do Estado-Maior das Forças Armadas do país, mas sem deixar feridos.
As informações sobre a situação na Síria não podem ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime de Bashar Assad à entrada de jornalistas e organizações internacionais no país.
A capital Damasco começou a sofrer com as consequências da crise entre oposição e governo na Síria em julho, quando rebeldes fizeram um atentado que matou quatro integrantes da cúpula de Assad. Devido à violência, as aparições de Assad também ficaram cada vez mais raras.
Segundo a ONU, já são 70 mil as mortes causadas pelo conflito no país. A entidade também afirma que 5 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária. Dentre eles, são 2 milhões de refugiados internos e 857 mil sírios que fugiram do país.
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