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22/02/2013 - 22h10

Figura de ditador Teodoro Obiang é onipresente em capital da Guiné Equatorial

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FERNANDA ODILLA
ENVIADA ESPECIAL A MALABO (GUINÉ EQUATORIAL)

Desde 1979 no poder, a figura do ditador Teodoro Obiang, presidente da Guiné Equatorial, é onipresente. Ele está em fotos, quadros e posters nas ruas, prédios públicos e até em hotéis.

A TV da Guiné Equatorial se encarrega de distribuir imagens em movimento de Obiang que, ontem, foi aplaudido pela presidente Dilma Rousseff e outras autoridades da África e da América do Sul ao discursar durante a 3ª Cúpula ASA.

Quem assistiu ao discurso do imperador no centro de convenções de Malabo, contudo, não pode transmiti-lo em tempo real: os sinais de celulares e internet foram bloqueados no local.

Nenhum aparelho funcionava dentro ou fora do auditório do centro de convenções em Malabo. Os sinais foram liberados tão logo os presidentes que participaram do encontro deixaram o auditório principal e seguiram para o almoço do evento.

Obiang arrancou aplausos quando sugeriu incluir os outros países da América Latina no grupo que hoje reúne 66 países localizados abaixo da linha do Equador. "A inclusão não só é um ato de justiça e solidariedade, mas daria mais força às reivindicações", afirmou.

O ditador governa o país de cerca de 1 milhão de habitantes que há pouco mais de uma década vive a abundância do petróleo. Com uma das maiores rendas per capta da África, o país --uma pequena ilha e um pedaço minúsculo da parte continental africana-- vive de contrastes entre ricos e pobres, prédios luxuosos e casebres, modernas rodovias e ruas com esgoto a céu aberto.

A gestão de Obiang coleciona denúncias de fraudes e abusos de direitos humanos, feitas por organismos internacionais.

 

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