Irã recorda tomada de reféns na embaixada dos EUA em 1979
Aos gritos de "Morte aos Estados Unidos!", milhares de iranianos se concentraram nesta sexta-feira para lembrar o aniversário da tomada de reféns na embaixada americana em Teerã, em 4 de novembro de 1979, um fato que acabou na ruptura das relações diplomáticas entre os dois países.
A concentração também serviu para saudar a Primavera Árabe, que os iranianos chamam de "Despertar Islâmico", e para criticar Israel.
Em 4 de novembro de 1979, alguns meses depois da Revolução Islâmica que derrubou o xá Mohamed Reza Pahlavi, apoiado pelos Estados Unidos, 52 funcionários da embaixada americana na capital iraniana foram sequestrados por estudantes islamitas e mantidos reféns por 444 dias.
Em abril de 1980, o presidente Jimmy Carter ordenou uma operação militar para libertá-los, acabou fracassando. Os reféns só foram libertados em 20 de janeiro de 1981.
Washington rompeu relações com Teerã em 7 de abril de 1980, e desde então a situação entre os dois países é muito tensa.
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