Elizabeth 2ª muda regra e filha de William será chamada de princesa
A rainha da Inglaterra, Elizabeth 2ª, emitiu uma declaração na quarta-feira (9) determinando que, caso o bebê do príncipe William e de Kate Middleton seja uma menina, receba o título de princesa.
A decisão foi publicada na edição de ontem do "London Gazette", um dos diários oficiais britânicos, um mês depois do anúncio da gravidez de Kate, e ratifica o acordo do Reino Unido e dos 15 países da Comunidade Britânica (Commonwealth) sobre a sucessão.
Desse modo, uma hipotética filha do casal também pode assumir o governo como rainha, mesmo tendo um irmão do sexo masculino. Ela será a terceira na linha sucessória, atrás do pai e do avô, o príncipe Charles.
"Todas as crianças do filho mais velho do príncipe de Gales [Charles] devem ter e gozar do estilo, título e atributos de alteza real, com a dignidade do título de príncipe ou princesa prefixado ao seu prenome ou com outros títulos de honra", diz a declaração.
A chamada carta-patente altera uma proclamação do avô de Elizabeth 2ª, o rei George 5º, que determinara que apenas se o filho mais velho dos casais reais fosse homem poderia ser chamado de príncipe e assumir a Coroa britânica. Uma menina teria apenas o título de "dama" e não seria conhecida por "sua alteza real".
Cartas-patente permitem que o monarca faça alterações ou proclamações, normalmente envolvendo o título ou status de autoridade de uma pessoa sem a necessidade do consentimento do Parlamento.
A mudança já era esperada, depois de o Reino Unido e outros 15 países da Comunidade Britânica (Commonwealth) concordarem com uma mudança nas regras da sucessão real, para que os homens não tenham mais a prioridade ao trono.
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