Rússia acusa Kiev de "distorcer" acordos de cessar-fogo
Neste sábado (14), a Rússia acusou Kiev e vários "países ocidentais, especialmente os Estados Unidos," de "distorcer" o cessar-fogo no leste da Ucrânia que deve entrar em vigor às 22h (GMT).
"O fato de que a parte ucraniana responsável (...), bem como alguns países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, têm mostrado solidariedade com o ponto de vista dos nacionalistas radicais do Parlamento da Ucrânia e começaram a distorcer o conteúdo dos acordos de Minsk suscitam grande preocupação ", disse o Ministério das Relações Exteriores russo em um comunicado.
A Rússia lamenta que Kiev e países ocidentais "ponham em dúvida a aplicação das disposições específicas do documento", oficialmente apoiado por líderes russos, Vladimir Putin, francês, François Hollande, ucraniano, Petro Poroshenko, e alemão, Angela Merkel.
Representantes das regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk (leste da Ucrânia) "têm uma atitude responsável perante os seus compromissos, (mas) as declarações feitas por políticos ucranianos suscitam desconfiança ", segundo Moscou.
"Reiteramos que a principal mensagem dos acordos Minsk é que é necessário por um fim aos combates, retirar as armas pesadas e começar uma reforma constitucional real na Ucrânia", diz o comunicado.
Moscou espera que "todos os signatários do acordo de Minsk de 12 de fevereiro" (Kiev, os separatistas pró-Rússia, Rússia e Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), e "os partidos que apoiaram o processo, incluindo a Alemanha e a França, façam todos os esforços para que este acordo seja rigorosamente respeitado. "
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