Presidente eleito na Argentina diz que unificará o dólar 'o mais cedo possível'
O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, disse na noite desta quarta (25) que pretende unificar as atuais cinco cotações do dólar na Argentina "o mais cedo possível".
Em entrevista ao canal de TV Todo Notícias, Macri negou que agiria com gradualidade.
"O quanto antes possível vamos ter uma taxa de câmbio única, que é o que destrava a economia argentina. Que terminemos com essa discricionariedade sobre qual é a cotação do dólar que cada um tem, quem pode importar ou exportar", afirmou.
"Não existe [gradualismo], não dá para esperar cinco ou seis meses".
Raúl Ferrari - 24.nov.2015/Xinhua | ||
O presidente eleito, Mauricio Macri, conversa com jornalistas após encontro com Cristina Kirchner |
REVISÃO
Em entrevista ao programa "A dos voces", Macri disse que vai revisar todas as leis aprovadas no Parlamento no apagar das luzes do kirchnerismo.
"A Câmara de Deputados deveria entender que já se elegeu um novo presidente e que não deveria seguir sancionando mais modificações ao status quo. Os argentinos elegeram uma mudança", afirmou.
O presidente eleito acrescentou que insistirá em remover kirchneristas que têm mandatos que se estendem durante a sua gestão, como o do presidente do Banco Central, Alejandro Vanoli, e o da procuradora-geral, Alejandra Gils Garbó.
"Eles se declararam militantes do kirchnerismo", disse. "Não corresponde essa atitude de 'não vou porque meu mandato dura mais tempo'. Insistiremos e encontraremos um caminho para colocar gente de minha confiança", afirmou Macri.
CRISTINA É PASSADO
Ele se referiu ao governo de Cristina como sendo "passado" e que a presidente nega os problemas do país.
"Claramente o país que ela deixa não é o que ela descreve. Ela deixa o país com problemas de infraestrutura, de segurança", afirmou.
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