Responsável por tentativa de ataque em Bruxelas era marroquino pró-EI
Emmanuel Dunand - 20.jun.2017/AFP | ||
Soldado faz segurança da entrada do metrô de Bruxelas, na Bélgica, após tentativa de ataque |
A Bélgica afirmou nesta quarta-feira (21) que o homem morto pela polícia na estação central de Bruxelas na véspera após uma tentativa fracassada de atentado a bomba era um cidadão marroquino de 36 anos que não estava no radar das autoridades por suspeita de terrorismo.
Segundo o promotor Eric Van Der Sypt, as iniciais do suspeito eram O. Z. e a polícia vasculhou sua casa no bairro Molenbeek, gueto em que vivem imigrantes considerado um "ninho de terroristas", onde encontrou evidências de que ele apoiava a organização extremista Estado Islâmico.
O promotor também desmentiu a informação circulada na véspera de que o suspeito levava explosivos em seu corpo.
Na terça-feira, às 20h44 (15h44, em Brasília), o suspeito gritou "Allahu akbar" (Deus é grande, em árabe) antes de detonar parcialmente uma bomba feita de pregos que levava em uma mala. A explosão não deixou feridos.
O extremista ainda correu em direção a um soldado antes de ser morto a tiros.
A tentativa de atentado provocou o esvaziamento da estação central e da Grand-Place, a praça central onde ficam a Câmara Municipal e a Casa do Rei e um dos principais pontos turísticos da cidade. Os dois pontos ficam a cerca de 200 metros de distância. As linhas 1 e 5 do metrô, além de várias linhas de ônibus, foram interrompidas.
A Bélgica está em alerta desde que homens-bomba mataram 32 pessoas em uma estação de metrô e no aeroporto da capital, em 22 de março do ano passado.
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