Se acontecer, a reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, abrirá a terceira rodada de negociações entre os dois países para acabar com o programa nuclear de Pyongyang.
A Coreia do Norte começou a enriquecer urânio em 1963, mas foi na década de 1980 que começaram as primeiras atividades para fins militares. Em 1985 o país chegou a aderir ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual sairia oito anos depois.
Leia abaixo os detalhes do programa nuclear norte-coreano.
1993
Coreia do Norte deixa o Tratado de Não Proliferação Nuclear
1994
EUA, governados por Bill Clinton, fecham pacto com Pyongyang para limitar programa atômico militar, em troca de petróleo e apoio para usinas nucleares
2002
Acordo é rompido após sanções americanas devido a mísseis e acusação de George W. Bush de um programa nuclear oculto dos norte-coreanos
2003
Regime de Kim Jong-il afirma em abril ter a bomba atômica; na sequência, retoma negociações com EUA, China, Coreia do Sul, Rússia e Japão, que fracassam anos depois
2006
Coreia do Norte testa 1ª bomba atômica em outubro; três meses antes lança primeiro míssil intercontinental; ONU aplica sanções
2007
Em acordo, Pyongyang promete fechar usina para enriquecer urânio, o que não cumpriu
2009
Norte-coreanos fazem segundo teste nuclear em maio e, um mês antes, lançamento fracassado de foguete
2012
No primeiro ano de Kim Jong-un, país põe satélite em órbita pela primeira vez, usando tecnologia de mísseis; ONU expande sanções
2013
Depois do terceiro teste nuclear, em fevereiro, Coreia do Norte entra em crise de três meses com o Sul
2016
Em janeiro e setembro faz testes atômicos e aperfeiçoa mísseis de longo alcance pelo ano
2017
Lança primeiros mísseis intercontinentais, que afirmam ser capazes de atingir os EUA; Donald Trump reforça retórica contra Kim e pressão por sanções
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