O ditador norte-coreano Kim Jong-Un “examina a situação” após a decisão “extremamente corajosa” do presidente dos EUA, Donald Trump, de aceitar um encontro histórico entre ambos.
A informação foi dada neste domingo (17) pela ministra sul-coreana das Relações Exteriores, Kang Kyung-wha.
“Acreditamos que o dirigente norte-coreano examina a situação. Nós lhe damos o benefício da dúvida e o tempo que poderia precisar para se manifestar de forma pública”, disse a sul-coreana em entrevista à rede CBS.
Pyongyang não respondeu publicamente ao presidente dos EUA, que surpreendeu até a seus próprios diplomatas ao aceitar o convite para a cúpula, atribuído a Kim Jong-un e anunciado por emissários sul-coreanos, no dia 8 de março.
Um diplomata norte-coreano está na Finlândia para reunir-se com representantes americanos e sul-coreanos com o objetivo de acertar o encontro Trump-Kim.
Kang Kyung-wha afirma que "um canal de comunicação" foi estabelecido. "Estou certa de que há uma troca de mensagens", acrescentou a CBS.
"Mas acho que o líder norte-coreano precisaria de tempo devido à rapidez com que o presidente Trump aceitou o convite ao diálogo. Acho que todos fomos bastante surpreendidos pela rapidez dessa decisão", disse ela, que elogiou o americano.
"Acho que foi uma decisão extremamente corajosa por parte do presidente Trump", afirmou.
A ministra ressaltou que o dirigente norte-coreano havia "dado sua palavra" sobre seu compromisso pela desnuclearização, condição essencial para que se realize o encontro.
“Foi uma decisão extremamente corajosa por parte do presidente Trump [aceitar]. Agora é preciso tempo”, disse Kang.
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