Em uma conversa com Donald Trump, o dirigente chinês, Xi Jinping, disse que o encontro entre ele e Kim Jong-un em Pequim foi positivo e que o ditador norte-coreano está ansioso para se encontrar com o presidente americano.
As informações sobre o diálogo entre os dois líderes foram divulgadas pelo próprio Trump em suas redes sociais nesta quarta-feira (28).
"Recebi uma mensagem ontem a noite de Xi Jinping da China que seu encontro com Kim Jong-un foi muito bom e que Kim está ansioso para se encontrar comigo", disse o presidente americano. "Enquanto isso, infelizmente, devemos manter a todo custo as sanções e pressões [contra a Coreia do Norte]".
Trump afirmou também estar ansioso para o encontro com Kim, previsto para maio, e disse que espera que o ditador "faça o que é certo para seu povo e para a humanidade", em uma referência ao fim do programa nuclear norte-coreano.
Segundo a agência estatal de notícias chinesa, Kim disse a Xi que está disposto a se encontrar com Trump.
Desde que um diplomata sul-coreano anunciou em 8 de março em Washington que o ditador tinha convidado Trump para uma reunião —e que o americano tinha aceitado—, Pyongyang não se manifestou mais sobre a questão.
Kim também tem um encontro marcado com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que deve ocorrer em abril.
Para analistas, a visita de Kim à China, na primeira vez que ele deixou o seu país desde que chegou ao poder em 2011, serviu como uma preparação para os futuros encontros.
As especulações sobre a ida do ditador ao país vizinho começaram na segunda (26), mas Pequim só confirmou oficialmente a viagem na quarta (noite de terça no Brasil), quando Kim já tinha deixado a capital.
A China é o principal aliado político e econômico da ditadura norte-coreana, mas a relação entre os dois países tinha ficado desgastada após Pequim não impedir o Conselho de Segurança da ONU de impor uma série de sanções contra Pyongyang por seu programa nuclear.
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