Líder da Farc é internado com dores no peito após ato de campanha na Colômbia

Presidenciável, Rodrigo Londoño, o Timochenko, fez três meses de tratamento contra AVC em 2017

O líder das Farc, Rodrigo Londoño, o Timochenko, participa de entrevista coletiva em Bogotá em 28 de fevereiro
O líder das Farc, Rodrigo Londoño, o Timochenko, participa de entrevista coletiva em Bogotá em 28 de fevereiro - Raul Arboleda - 28.fev.2018/AFP
Bogotá | AFP, Reuters e Associated Press

O líder da Farc (Força Alternativa Revolucionária do Comum), Rodrigo Londoño, 59, conhecido como Timochenko, foi internado nesta quinta-feira (1º) após sentir dores no peito antes de evento de sua campanha à Presidência.

Em nota, o partido da ex-guerrilha afirmou que seu comandante se sentiu mal na ida ao vijarejo de Fusagasugá, a 77 km de Bogotá. Antes, ele havia feito atividades físicas ao acordar e foi entrevistado pelos jornalistas.

Inicialmente, o diretor do hospital da cidade, Andrey Rojas, afirmou à agência de notícias AFP que Timochenko havia sofrido um infarto. No entanto, a segunda clínica para onde ele foi, na capital, disse se tratar de uma angina.

Ele ficará sob observação e fará exames durante a madrugada. Em julho de 2017, o ex-guerrilheiro sofreu em Cuba um acidente vascular cerebral (AVC) leve, tendo que passar por três meses de tratamento na ilha comunista.

Na volta, em outubro, candidatou-se pelo partido que se originou do acordo de paz do governo colombiano com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para participar das eleições presidenciais de 27 de maio.

A sigla, porém, suspendeu a campanha em 9 de fevereiro após protestos em seus atos e a morte de ex-guerrilheiros candidatos no interior. Seus membros continuaram a buscar votos em eventos fechados e antigos redutos.

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