Descrição de chapéu Coreia do Norte

ONU pune empresas que ajudaram Coreia do Norte a burlar sanções

Navios e companhias de navegação entram em lista negra após transporte de carvão e petróleo

Navio laranja navega pelo mar perto do porto de Yeosu, na Coreia do Sul
Navio taiwanês no porto de Yeosu, na Coreia do Sul; embarcações usadas para ajudar a Coreia do Norte a receber petróleo ou exportar carvão são proibidas de navegar pela ONU - Yonhap - 29.dez.2017/AFP
Nações Unidas | AFP

O Conselho de Segurança da ONU anunciou nesta sexta-feira (30) punições contra 27 navios, 21 transportadoras marítimas e um empresário que ajudavam a Coreia do Norte a violar as sanções aplicadas pela organização.

As principais medidas descumpridas foram a proibição da importação de combustíveis para o país e da exportação de carvão mineral, sancionadas em agosto passado devido aos testes nucleares e de mísseis do regime de Kim Jong-un.

Segundo o documento, foi proibida a entrada de 13 embarcações petroleiras e cargueiras norte-coreanas em portos de todo o mundo, assim como o acesso de outros 12 que foram usados para tráfico de produtos e combustível.

No caso das empresas, 12 norte-coreanas punidas pelo transporte ilegal de hidrocarbonetos e cinco baseadas em Hong Kong e na China por transportarem carvão norte-coreano em seus barcos para outros países.

O restante das transportadoras era de Cingapura, Samoa, ilhas Marshall e Panamá. Já o empresário Tsang Yung Yuan foi impedido de viajar e teve suas contas bancárias congeladas por organizar o transporte do carvão.

“Esta lista histórica é um sinal forte da unidade da comunidade internacional em nossos esforços por manter uma pressão máxima sobre o regime norte-coreano”, comemorou a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley.

As novas medidas foram sugeridas pelos americanos, que em fevereiro haviam aprovado restrições similares.

As sanções se aprovaram em um momento em que os Estados Unidos se dispõem a iniciar um diálogo direto com a Coreia do Norte, com uma possível cúpula entre o presidente Donald Trump e Kim Jong-un no final de maio.

Apesar dessa abertura diplomática, os Estados Unidos deixaram claro que continuarão pressionando Pyongyang através da implementação das sanções para que acate as resoluções.

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