Um dia antes das eleições presidenciais, a polícia do Egito matou seis integrantes de um grupo acusado de um atentado a bomba contra um chefe de segurança, na cidade de Alexandria.
No sábado (24), dois policiais acabaram mortos quando uma bomba embaixo de um carro explodiu em Alexandria, no momento em que o veículo do general Mostafa al-Nemr passava no local. O general saiu ileso.
"O ministério do interior deu um golpe duro contra o movimento Hasam, que é o braço armado da Irmandade Muçulmana, no dia 25 de março. O ministério descobriu um covil de terroristas e houve troca de tiros com alguns deles, levando à morte de seis ", disse o ministério em comunicado.
Ninguém havia reivindicado a autoria do atentado a bomba, mas a agência de notícias estatal culpou a Irmandade Muçulmana, organização que está banida no Egito.
O Estado Islâmico havia divulgado um vídeo no mês passado em que exigia que egípcios não votassem na eleição e exortava islamistas para que atacassem forças policiais e líderes.
A polícia identificou três dos mortos na operação. O ministério afirmou que investigações revelaram que o grupo havia perpetrado o ataque de sábado, mas não especificou se os mortos haviam participado do atentado.
O movimento Hasam surgiu em 2016 e já reivindicou a autoria de diversos ataques contra as forças de segurança e juízes, incluindo a morte de um policial. As autoridades egípcias afirmam que o grupo é o braço armado da Irmandade Muçulmana, mas a Irmandande afirma rejeitar qualquer tipo de violência.
Na segunda-feira (26), começam os três dias de eleições presidenciais no Egito. A expectativa é que o presidente Abdel Fattah al-Sisi ganhe.
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