Os 4 milhões de italianos que moram no exterior, incluindo os 400 mil que residem no Brasil, também votaram nas eleições de domingo (4). Eles elegeram deputados e senadores para as suas circunscrições, em resultados distintos dos nacionais.
Na América do Sul, o partido mais votado à Câmara foi o Maie (Movimento Associativo Italiano no Exterior), um grupo centrista fundado na Argentina. Segundo os resultados preliminares, foram 28% dos votos.
O segundo lugar ficou com a Usei (União Sul-Americana de Emigrantes Italianos), também um movimento centrista argentino, com 19% dos votos. Já o governista Partido Democrático, de centro-esquerda, chegou na terceira colocação, com 15% dos votos.
O Movimento 5 Estrelas, o mais votado no território italiano, teve um desempenho bem menos impressionante na América do Sul: foram apenas 4,7% dos votos, contra os 32,7% registrados na Itália.
As circunscrições no exterior são contadas por último e os resultados finais só devem ser divulgados a partir de terça-feira (6). A partir de então, devem ser conhecidos os deputados e senadores eleitos. Havia ao menos 16 candidatos nascidos no Brasil para estas eleições, em diferentes partidos.
Na América do Sul, são eleitos quatro deputados e dois senadores --no último Parlamento, o Brasil era representado pela deputada Renata Bueno. Esses legisladores têm o mesmo poder de voto daqueles eleitos na Itália. A Câmara italiana tem, no total, 630 deputados. Há 315 assentos no Senado.
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