A Bíblia foi retirada dos sites de venda online na China, informou a agência France Presse nesta sexta-feira (6), em um momento em que o regime comunista reforça o controle sobre atividades religiosas apesar de uma aproximação com o Vaticano.
"A Bíblia e livros sem número de publicação foram retirados nos últimos dias", afirmou livreiro que atua na plataforma Taobao, muito popular no país.
O livreiro, que pediu anonimato, não quis dizer de onde veio a proibição nem quando foi formulada.
Outro livreiro disse que podia vender o Velho Testamento mas não o Novo. Edições completas do livro sagrado estão disponíveis na Amazon China e no site Dangdang.com, mas apenas em inglês.
As vendas de outros livros sagrados, como o Corão e o Tao Te Ching, não parecem ter sido afetadas.
As religiões são muito controladas pelo poder na China, uma ditadura. Oficialmente, o país diz ter 20 milhões de protestantes e 6 milhões de católicos.
Pequim e o Vaticano reativaram há três anos as negociações sobre o delicado tema da nomeação de bispos, mas não há um acordo iminente sobre a questão, segundo a Santa Sé.
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