Descrição de chapéu Venezuela

Crítica a regime da Venezuela domina eventos antes da Cúpula das Américas

Oposicionistas de Nicolás Maduro se reúnem com políticos peruanos e emigrantes em Lima

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De perfil à direita, Maduro, que veste camisa vinho, levanta o braço esquerdo para acenar a seus seguidores, que aparecem ao fundo
O líder venezuelano, Nicolás Maduro, acena a seus apoiadores durante evento da campanha eleitoral em Caracas - Palácio de Miraflores - 9.abr.18/Reuters
Lima

Mesmo não estando convidada à Cúpula das Américas, desde as vésperas do encontro a Venezuela já é uma de suas protagonistas.

"Os jovens da Venezuela que estão sofrendo abusos de direitos humanos saibam que não estão sozinhos", disse nesta quarta-feira (11), o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, logo na abertura do fórum da juventude deste encontro.

Horas antes, desembarcava uma comitiva de líderes da oposição ao ditador Nicolás Maduro. O primeiro evento deles foi uma reunião com o presidente do Congresso peruano, Luis Gallarreta, a quem entregaram um "programa de luta".

O documento foi elaborado por Antonio Ledezma, ex-prefeito de Caracas e asilado na Espanha desde que fugiu da prisão domiciliar imposta pelo regime.

Nele, reitera reivindicações dos antichavistas, como o pedido às Forças Armadas, aliadas de Maduro, para reagir à ditadura, e fez levantamento do que chama de envio das riquezas venezuelanas à Cuba.

Já o ex-presidente da Assembleia Nacional Julio Borges disse que defenderá aos chefes de governo participantes que apenas uma mudança política pode levar à saída do ditador.

"Maduro já não é somente um problema para os venezuelanos, é também uma ameaça à paz e à estabilidade de toda a região."

À noite, os oposicionistas foram à sede do partido governista Peruanos pela Mudança. O evento teve a presença de venezuelanos que imigraram para o Peru e gritavam: "quero voltar para a Venezuela".

Um dos principais detratores de Maduro, o ex-presidente boliviano Jorge Quiroga afirmou que é preciso acabar com o que chama de narcotirania e defendeu a retirada de embaixadores e o congelamento de bens dos chavistas no exterior.

Já Ledezma declarou que está "otimista" e que espera "voltar logo" porque a "ditadura está acabando", sendo aplaudido.

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