Presidente mexicano se diz otimista sobre renegociação do Nafta

Declarações foram feitas um dia após União Europeia e México chegarem a acordo sobre comércio

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Presidente mexicano, Enrique Pena Nieto, em discurso feito em Hannover
Presidente mexicano, Enrique Pena Nieto, em discurso feito em Hannover - Tobias SCHWARZ/AFP
Reuters

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, disse neste domingo (22) que se sentia otimista quanto à renegociação do Nafta, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, que inclui México, Estados Unidos e Canadá.

"Nós confiamos totalmente e temos otimismo também de que concluiremos a renegociação, modernização do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, como disse, garantindo benefícios para todos os parceiros", afirmou Peña em cerimônia de abertura da feira de comércio de Hanover.

Os comentários foram feitos um dia depois que União Europeia e México chegaram a um acordo sobre um novo pacto de livre comércio.

Ambos vinham negociando a atualização de um acordo comercial assinado há 21 anos que cobre principalmente produtos industriais. Eles queriam acrescentar produtos agrícolas, mais serviços, investimentos e compras governamentais, e incluir disposições sobre padrões trabalhistas e proteção ambiental.

"Depois de vários meses de negociações intensas, esta tarde chegamos a um acordo de princípio sobre comércio e investimento entre a União Européia e o México", disseram em comunicado os comissários europeus Cecilia Malmstrom e Phil Hogan e o ministro da Economia mexicano, Ildefonso Guajardo.

No início de 2017, o presidente americano, Donald Trump, propôs renegociar o Nafta. 

O republicano, que já tirou os EUA da Parceria Transpacífico, assinada com 11 países por Barack Obama, atribui ao livre comércio o aumento do desemprego por transferir a produção industrial a países com mão de obra mais barata, como o México.

O Nafta entrou em vigor em 1994, num período em que a formação de blocos de livre comércio era uma tendência internacional. O objetivo do acordo é reduzir ou eliminar barreiras alfandegárias entre EUA, México e Canadá.

O grupo também tem pactos com países como o Chile, que usufruem de vantagens no acesso a esses mercados.

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