As autoridades de Cuba informaram nesta terça-feira (22) que já foram identificados 50 dos 111 corpos das vítimas do acidente com um Boeing 737-200 que caiu logo após decolar do aeroporto de Havana na última sexta (18).
Segundo o diretor do Instituto de Medicina Legal, Sergio Rabell, entre os restos mortais com identidade confirmada estão os do turista mexicano Ángel Luis Nuez Santos, e de quatro dos seis tripulantes, também do país latino.
São eles: o piloto Jorge Luis Núñez Santos, o copiloto Miguel Ángel Arreola Ramírez, o técnico Marco Antonio López Pérez e a comissária Guadalupe Beatriz Limón García. Os resultados da autopsia foram entregues aos peritos.
Portanto, restam identificar os corpos de duas aeromoças, de quatro estrangeiros —dois turistas argentinos, uma mexicana e dois saarauís que moravam na ilha caribenha— e de mais 50 passageiros cubanos.
O avião, fabricado em 1979, foi alugado pela empresa estatal Cubana de Aviación da companhia mexicana Damojh, cuja licença foi suspensa temporariamente pelas autoridades do país de origem para revisar medidas de segurança.
Das três mulheres que sobreviveram à tragédia, uma delas morreu na segunda (21). As outras duas continuam internadas em estado gravíssimo e risco de morte no hospital Calixto García, na capital cubana.
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