O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira (7) sua indicada para diretora da CIA depois que reportagens de jornais americanos neste final de semana revelaram que ela cogitou desistir da indicação devido a preocupações por seu suposto envolvimento em um programa de interrogatórios da agência.
Gina Haspel deve enfrentar uma audiência de confirmação difícil no Comitê de Inteligência do Senado, na quarta-feira (9). O jornal Washington Post noticiou que ela propôs que seu nome fosse desconsiderado, porque tinha receio de que a audiência prejudicasse a CIA (Agência Central de Inteligência).
"Minha indicada a diretora da CIA altamente respeitada, Gina Haspel, passou a ser atacada porque foi dura demais com terroristas... Vença, Gina!", escreveu Trump em rede social.
Críticos da indicação de Gina apontaram para seu papel em um programa já extinto por meio do qual a CIA deteve e interrogou suspeitos da Al Qaeda em prisões secretas no exterior usando técnicas consideradas formas de tortura, incluindo a simulação de afogamento.
Muitos detalhes do trabalho de Gina continuam confidenciais.
Nesta segunda-feira, o site Politico relatou que Gina se reunirá com um trio de senadores democratas do Comitê de Inteligência antes de sua audiência de confirmação.
Trump indicou Gina, que seria a primeira mulher a comandar a agência, para o lugar de Mike Pompeo, que foi nomeado secretário de Estado.
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