Descrição de chapéu Venezuela

Trump diz que governo venezuelano libertou missionário americano Josh Holt

Em sua conta no Twitter, o presidente americano comemorou a soltura

Washington | Reuters

O governo da Venezuela libertou neste sábado (26) o americano Josh Holt, que estava detido no país desde 2016 por acusações relacionadas a armas, disseram separadamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o senador de Utah Orrin Hatch.

Holt, um missionário mórmon de Utah, estava retornando para os EUA e deve chegar em Washington na noite de sábado, disse Trump em um tuíte que descreveu Holt como "o refém americano". 

O Presidente Donald Trump retornando à Casa Branca, em Washington - Mandel Ngan/AFP

Hatch emitiu um comunicado dizendo que a libertação era a culminação de dois anos de trabalho duro e que a esposa de Holt, Thamy, acompanharia sua volta para casa.

"Ao longos dos últimos dois anos eu trabalhei com duas administrações presidenciais, incontáveis contatos diplomáticos, embaixadores ao redor do mundo, uma rede de contatos na Venezuela e o próprio presidente Maduro, e eu não poderia estar mais honrado do que poder reunir Josh e sua família doce e que vem sofrendo há muito tempo", disse Hatch no comunicado.

O presidente americano usou sua conta oficial no Twitter para celebrar a libertação do missionário. 

"Boas notícias sobre a libertação do refém americano da Venezuela. Ele deve desembarcar em D.C. esta noite e estará na Casa Branca, com a sua família, por volta das 19h [hora local]. O grande povo de Utah ficará muito feliz", diz o tuíte.

ARMAÇÃO

A notícia da libertação de Holt vem um dia após o senador republicano Bob Corker (Tennessee), presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, se encontrar em Caracas com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Autoridades venezuelanas prenderam Holt em junho de 2016 enquanto ele estava no país para seu casamento. Sua família diz que ele foi vítima de uma armação.

Nesta sexta-feira (25), o regime de Nicolás Maduro libertou 20 pessoas que haviam sido capturadas em protestos no estado de Zulia, no noroeste da Venezuela, um dia após o ditador dizer que soltaria adversários presos.

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.