Apenas uma semana após assumir, o ministro espanhol da Cultura renunciou nesta quarta-feira (13) em meio a relatos de sonegação fiscal.
Maxim Huerta fazia parte do novo governo espanhol, chefiado pelo premiê socialista Pedro Sánchez, que assumiu após o Parlamento aprovar uma moção de censura contra o conservador Mariano Rajoy, cujo partido se envolveu em sucessivos escândalos de corrupção.
Segundo o jornal El Confidencial, Huerta teria deixado de pagar mais de 200 mil euros (R$ 873 mil) em impostos quando trabalhou como um jornalista de TV há dez anos.
Huerta, que anunciou sua renúncia em uma entrevista coletiva, disse que pagou uma multa relacionada à sua renda declarada em 2006 e em 2008 e que é "absolutamente inocente".
"Eu paguei duas vezes a multa, na época e agora, aqui", afirmou Huerta, que disse ainda que o motivo da penalidade foi uma mudança nos critérios da Receita espanhola.
É o primeiro teste para o novo governo, que pela primeira vez na história espanhola tem mais mulheres do que homens em cargos de ministério. O entusiasmo com Sánchez também elevou os índices do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) nas pesquisas.
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