Violência marca início da eleição mexicana

Na madrugada do sábado (30), mais um jornalista foi assassinado a tiros; já é o sexto neste ano

Retrato do jornalista mexicano José Guadalupe Chan durante protesto na Playa del Carmen, estado de Quintana Roo - Joel Tzab/AFP
Sylvia Colombo
Cidade do México

O fim de semana das eleições mexicanas, que ocorrem neste domingo (1), mostra que a violência, um dos principais problemas do país, não está disposta a dar trégua para o pleito.

Na madrugada do sábado (30), mais um jornalista foi assassinado a tiros, num bar de um povoado do estado de Quintana Roo.

José Guadalupe Chan Dzib, 35, é o sexto jornalista morto no México neste ano. Em 2017 foram 12, e em todo o período de Enrique Peña Nieto (cujo mandato vai até dezembro), 42. Nenhum responsável até agora foi preso.

Chab Dzib trabalhava para várias publicações da região do Yucatán, e vinha publicando uma série de matérias para o diário Playa News sobre o assassinato de políticos regionais na campanha eleitoral.

Quintana Roo tem sido um dos locais onde tem havido um aumento significativo no número de homicídios, que em 2017 teve ser ano recorde na história recente do México.

Além da morte do jornalista, em Nocupétaro, no estado de Michoacán, houve, na tarde de sábado, um enfrentamento entre militantes do PRD (Partido da Revolução Democrática) e do PRI (Partido da Revolução Institucional), deixando três mortos, todos relacionados ao partido governista —Aquilino Botello Rocha, Jacinto Villa Gómez e José de Jesús Alcaraz Díaz.

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