A Rússia é o principal suspeito na investigação conduzida pelos EUA sobre uma misteriosa doença que atingiu funcionários nas embaixadas americanas em Cuba e na China, afirmou a rede NBC nesta terça-feira (11).
Evidências obtidas em comunicações interceptadas apontaram para o envolvimento de Moscou, em uma investigação envolvendo o FBI, a CIA e outras agências, informou o canal, citando fontes anônimas.
As evidências, no entanto, não são conclusivas o suficiente para que os EUA culpem Moscou publicamente, disse ainda a rede.
Em julho, autoridades americanas afirmaram que ainda investigavam os problemas de saúde constatados na embaixada em Cuba, que começaram em 2016 e afetaram 26 americanos.
A porta-voz do Departamento de Estado Heather Nauert afirmou que "não detectamos quem ou o quê é responsável pelos ataques".
Sintomas incluem perda de audição, zumbido nos ouvidos, vertigem, dores de cabeça e fadiga, um padrão consistente com "lesão traumática cerebral leve", segundo fontes do Departamento de Estado.
Em junho, o departamento trouxe para os EUA um grupo de diplomatas baseados em Guangzhou, na China, devido à preocupação de que pudessem estar sofrendo um problema semelhante a lesões cerebrais.
Os EUA creem que armas eletromagnéticas sofisticadas podem ter sido usadas sobre os funcionários, possivelmente em conjunto com outras tecnologias, informou a NBC.
O Pentágono está tentando reconstruir a arma, ou as armas, por meio de tecnologia reversa, incluindo testes em equipamentos e animais.
Parte do trabalho está sendo conduzida pelo programa de pesquisa de energia na Base Aérea de Kirtland, no Novo México, onde o Exército possui lasers gigantes e laboratórios para testar armas eletromagnéticas, incluindo micro-ondas.
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