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Colômbia nega ter sugerido aliança militar com Bolsonaro contra Maduro

Ministro de Relações Exteriores diz defender saída política e diplomática para a Venezuela

São Paulo

O governo colombiano negou nesta segunda-feira (29) que estaria disposto a apoiar uma intervenção militar na Venezuela feita pelo novo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro.

A informação do apoio colombiano a uma ação militar contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro foi dada pela Folha, que mantém a apuração.

A declaração foi divulgada pelo ministro de Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, nas redes sociais.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro durante evento em Caracas
O ditador venezuelano Nicolás Maduro durante evento em Caracas - Miraflores Palace - 20.out.18/Reuters

“O Ministério das Relações Exteriores, em nome do governo da Colômbia, rejeita e nega as versões que foram publicadas hoje pelo jornal Folha de S.Paulo sobre uma suposta e inexistente sugestão da Colômbia ao presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, para derrubar o governo de Nicolás Maduro através de uma intervenção militar”, afirma ele no vídeo.

“O governo do presidente Iván Duque, como ele já expressou repetidas vezes, mantém uma tradição não-bélica e busca, por meio de ações políticas e diplomáticas regionais e multilaterais, contribuir para a criação de condições para que, mais cedo ou mais tarde, o povo irmão da Venezuela possa viver novamente com democracia e liberdade”, completa ele.

A Folha apurou na diplomacia colombiana que se Bolsonaro ajudar a derrubar Maduro através de uma intervenção militar, ele terá o apoio de Bogotá. 

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