O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, acusou a China, nesta quinta-feira (4), de realizar esforços malignos para prejudicar o presidente Donald Trump, às vésperas das eleições legislativas de novembro.
Em discurso no Hudson Institute, um think tank conservador em Washington, Pence retomou a linha adotada por Trump na Assembleia-Geral da ONU ao dizer que a China está tentando interferir nas eleições, em retaliação às políticas comerciais americanas contra Pequim.
Nenhum dos dois apresentou evidências dessa interferência.
Em outro exemplo de contencioso entre os dois países, o jornal britânico Financial Times publicou que setores mais duros do governo Trump sugeriram que os EUA parem de fornecer vistos para estudantes chineses. A proposta, no entanto, foi arquivada, por preocupações sobre seu impacto econômico e diplomático.
Enquanto o governo discutia maneiras de abordar a espionagem chinesa, Stephen Miller, um assessor da Casa Branca que foi vital no desenvolvimento das políticas migratórias linha-dura do governo, pressionou o presidente e outras autoridades a tornar inviável para cidadãos chineses estudar nos EUA, segundo três pessoas inteiradas das discussões internas.
O debate sobre os estudantes chineses se intensificou depois que a Casa Branca lançou, em dezembro, sua estratégia de segurança nacional, que dizia que “revisaria os procedimentos de vistos para reduzir o furto econômico por coletores de inteligência não tradicionais”.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.