Cherif Chekatt, suspeito de ser o atirador que matou três pessoas e feriu outras 12 em Estrasburgo (França) na terça (11), foi morto na noite desta quinta (13) pela polícia, em um depósito situado no bairro em que havia sido visto pela última vez. A morte foi confirmada pelo ministro do Interior, Christophe Castaner.
O homem de 29 anos era procurado havia quase 48 horas, desde que entrou com uma arma automática e uma faca no perímetro em que é realizado um tradicional mercado de Natal e atacou dezenas de pessoas, antes de trocar tiros com policiais em dois momentos de sua fuga.
Nascido em Estrasburgo, ele já havia sido condenado 27 vezes na França, na Alemanha e na Suíça, sobretudo por crimes ligados ao patrimônio. Estava fora da prisão desde 2017.
Na terça, policiais haviam vasculhado a casa de Chekatt no âmbito de uma operação de busca e apreensão ligada a um assalto com tentativa de homicídio. Ele não estava lá. Os agentes encontraram uma granada, rifle, facas e munição.
Chekatt era monitorado pela inteligência francesa desde 2016, por indícios de radicalização religiosa. Testemunhas disseram que o autor gritou “Allah Akbar” (Deus é maior) no momento do ataque.
Segundo um comunicado do Estado Islâmico que circula em redes de extremistas, Chekatt "fazia parte dos soldados do EI e realizou esta operação respondendo ao chamado para atacar cidadãos da coalizão internacional" que combate o grupo na Síria e no Iraque.
Mais de 700 homens atuaram nas buscas ao suspeito, inclusive do outro lado da fronteira com a Alemanha —Estrasburgo fica no limite entre os dois países.
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