Dirigente cubano faz homenagem a John Lennon

Miguel Díaz-Canel disse no Twitter que 'sonho que é compartilhado com um povo, é um desafio maravilhoso'

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O dirigente cubano Miguel Díaz-Canel, durante encontro em Havana, no último dia 3 de dezembro
O dirigente cubano Miguel Díaz-Canel, durante encontro em Havana, no último dia 3 de dezembro - Yamil Lage/AFP
Havana | AFP

O cubano Miguel Díaz-Canel parafraseou John Lennon neste sábado (8), em uma homenagem no Twitter ao ex-Beatle sobre o 38º aniversário de sua morte.

"'Um sonho que você sonha sozinho, é apenas um sonho. Um sonho que você sonha com outra pessoa, é uma realidade', disse John Lennon. De #Cuba ouso dizer: 'Um sonho que é compartilhado com um povo, é um desafio maravilhoso, que nos faz sonhar e nos desvela a cada minuto'", tuitou Díaz-Canel.

O dirigente cubano, de 58 anos, que afirmou em outro tweet que "os dias parecem muito curto quando há tanta coisa para fazer", em especial desde que ele substituiu em abril Raul Castro à frente de Cuba.

"Hoje, 8 de dezembro, eu não posso esquecer o que John Lennon disse: 'O tempo está do nosso lado. Não desperdicemos outro minuto' #SomosCuba #Somoscontinuidad", acrescentou.

Díaz-Canel nasceu um ano depois após o triunfo da revolução de Fidel Castro, que impôs na ilha censura dolorosa de música em inglês, a língua do inimigo americano agressivo.

A reconciliação histórica veio em 2000, quando o próprio Fidel Castro inaugurou uma estátua de Lennon em um parque central de Havana, que se tornou lugar de peregrinação de turistas nacionais e estrangeiros.

"Sinto muito não ter conhecido você antes", disse Fidel Castro naquele ato transmitido pela televisão. O líder cubano, que morreu em 2016, também se desculpou dizendo que não era responsável pela censura, porque estava concentrado em tarefas do governo.

Hoje, em Cuba, há pelo menos seis bares, todos estatais, que homenageiam os Beatles, entre eles La Caverna, inaugurado em Holguin em 2004 por iniciativa de Díaz-Canel, que era então o primeiro secretário do Partido Comunista.

Lennon foi assassinado em Nova York, em 8 de dezembro de 1980.

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