Descrição de chapéu Venezuela

Duas jornalistas são detidas na Venezuela ao cobrir prisão de líder do Legislativo

Profissionais da CNN e da TV colombiana Caracol foram liberadas depois de uma hora

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Caracas | AFP

O Serviço de Inteligência da Venezuela (Sebin) deteve neste domingo (13) por mais de uma hora a duas jornalistas venezuelanas que cobriam a prisão de Juan Guaidó, presidente do Parlamento do país.

A detenção de Beatriz Adrián, da TV colombiana Caracol, e de Osmary Hernández, da CNN, foi denunciada pela ONG Espaço Público.

Elas foram libertadas depois de mais de uma hora, segundo o Sindicato Nacional de Trabalhadores de Imprensa da Venezuela.

Manifestantes contrários ao ditador Nicolás Maduro participam de reunião aberta em Vargas, na Venezuela - Yuri Cortez/AFP

As jornalistas, segundo o sindicato, "foram fichadas, tiveram seus pertences retirados e foram revistadas por funcionárias mulheres", e foram "gravadas e fotografadas durante todo o tempo desde o início da detenção".

Guaidó, 35, foi detido por quase uma hora neste domingo pelo Sebin. Na sexta (11), ele fez um discurso em Caracas e se declarou presidente interino do país. Em sua interpretação, a Constituição do país o permite fazer isso. A decisão foi apoiada pelo governo do Brasil. 

O ditador Nicolás Maduro deu inicio a um novo mandato na quinta (10), mas seu poder é questionado dentro e fora da Venezuela. A eleição, realizada em maio de 2018, foi marcada por denúncias de fraudes a favor do governo, boicotada pela oposição e não reconhecida por EUA, União Europeia e Brasil.

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