Durante todo o sábado (26), apoiadores do chavismo vinham combinando cercar a embaixada norte-americana em Caracas, uma vez que no fim do dia terminariam as 72 horas para que os diplomatas norte-americanos deixassem o país, segundo determinação do ditador Nicolás Maduro.
O plano era queimar bandeiras e fazer um “ruidaço”, obrigando os funcionários a deixarem a embaixada.
Pouco antes do término do prazo, porém, a chancelaria venezuelana soltou um comunicado retificando o prazo para a retirada da representação diplomática, que passa a ser agora de 30 dias.
No comunicado, o chanceler Jorge Arreaza diz que ambos os governos haviam acordado em manter negociações para estabelecer um "escritório de interesses em cada capital para atender a trâmites imigratórios”. Estima-se que vivem nos EUA 200 mil venezuelanos.
Neste domingo (27), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, advertiu que haverá uma “resposta significativa” a qualquer ameaça contra a oposição ou contra diplomatas americanos no país.
“Qualquer ato de violência ou intimidação contra o pessoal diplomático dos EUA; o líder democrático da Venezuela, Juan Guaidó, ou a própria Assembleia Nacional representaria um grave ataque contra o estado de direito e receberá uma resposta significativa”, afirmou Bolton nas redes sociais.
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