O líder opositor e autoproclamado presidente interino da Venezuela Juan Guaidó iniciou nesta quinta-feira (21) uma caravana rumo à fronteira venezuelana com a Colômbia, num percurso de 900 km, com o objetivo de receber e distribuir a ajuda humanitária enviada ao país caribenho.
"Estamos rodando", afirmou Guaidó, que lidera um conjunto de caminhonetes.
Guaidó anunciou que as brigadas de voluntários irão buscar a ajuda em vários pontos dos estados de Táchira e Bolívar, no sul, limítrofes com a Colômbia e com estado brasileiro de Roraima, e também a Puerto Cabello e La Guaira.
O governo do ditador Nicolás Maduro ordenou nesta quinta o fechamento da fronteira terrestre com o Brasil e disse que avaliar fazer o mesmo com a Colômbia. Antes, havia anunciado a suspensão do tráfego aéreo e marítimo de e para a ilha de Curaçao.
Em alguns pontos da fronteira, houve confrontos entre simpatizantes de Guaidó e as forças de segurança.
Partiram também do leste de Caracas ônibus com um grupo de deputados da Assembleia Nacional, de maioria opositora.
"Sabemos que o regime vai colocar todos os obstáculos para impedir que cheguemos à fronteira. Nada nos detém, vamos continuar avançando", afirmou a deputada Yanet Fermín.
"Temos um compromisso, que é chegar à fronteira", afirmou a deputada Mariela Magallanes. "Ajuda humanitária não é um capricho de um punhado de deputados, é uma necessidade."
Magallanes, afirmou que o grupo tem um "plano B" caso não tenham permissão de seguir adiante, sem detalhar qual seria.
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