Em um evento do setor de armamentos nesta terça-feira (26), o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu o fortalecimento da indústria da defesa do país ao falar da crise envolvendo o governo do venezuelano Nicolás Maduro.
Ele disse que a questão foi debatida entre representantes dos países que compõem o Grupo de Lima, que se reuniram no fim de semana na Colômbia.
"Na discussão com alguns companheiros de outros países que estavam lá, nós demos a razão a toda a importância que tem de haver, o preparo, a capacitação das Forças Armadas dos nossos países. E como que nós podemos fazer isso? Via o trabalho da nossa indústria, que vai nos proporcionar os instrumentos necessários para que os nossos objetivos nacionais permanentes de integridade do território e integridade do patrimônio, sejam realmente defendidos."
A ampliação de investimentos em equipamentos militares é uma reivindicação recorrente no meio militar brasileiro, que foi amplificada com as restrições orçamentárias nos últimos anos decorrentes da crise econômica.
No evento, em São Paulo, ele deu posse a conselheiros da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança.
Mourão afirmou que as reformas, como a previdenciária, vão proporcionar ao governo mais espaço no Orçamento para investir na área mais adiante.
"O nosso Brasil está deslanchando para um novo momento, para uma nova fase, rumo aquilo que é o nosso 'destino-manifesto', de sermos a grande nação ao sul do Equador."
Após o evento, ele disse que o governo de Jair Bolsonaro vai manter o atual posicionamento em relação ao país vizinho. "Usar a diplomacia como método e as pressões políticas e econômicas necessárias até que o senhor Nicolás Maduro compreenda que é hora de ele se retirar."
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