Três gerações de uma família canadense estavam entre os 157 mortos no acidente do voo ET 302, no domingo (10), afirmou um parente da família nesta quarta. Eles viajavam para o Quênia.
Prerit Dixit, 43, e Kosha Vaidya, 37, suas filhas Ashka Dixit, 14, e Anushka Dixit, 13, e os pais de Vaidya, Pannagesh Vaidya, 73, e Hansini Vaidya, 67, moravam em Brampton, no subúrbio de Toronto, e iam passar as férias no Quênia.
“É trágico e terrível”, afirmou Manant Vaidya, que perdeu a irmã, Kosha, e os pais. “Parece que todo o meu sistema de apoio desapareceu. Não faço ideia de como iremos suportar essa tragédia.”
Kosha ia apresentar às filhas o país onde nasceu. Seus pais voltavam ao Quênia pela primeira vez em mais de 50 anos.
Um avião Boeing 737 da Ethiopian Airlines caiu na Etiópia com 149 passageiros e oito tripulantes a bordo. É a segunda aeronave do modelo MAX 8 a cair nos últimos cinco meses.
O voo, que iria para Nairóbi (Quênia), caiu perto da cidade de Bishoftu, a 62 quilômetros a sudeste da capital da Etiópia, Adis Abeba. Cidadãos de 35 nacionalidades se encontravam na aeronave, entre os quais 32 quenianos, 18 canadenses, nove etíopes, oito italianos, oito norte-americanos e oito chineses.
Pelo menos 22 pessoas que trabalhavam para agências filiadas à ONU morreram no acidente. Na quarta (13), os EUA se somaram a mais de 50 países que vetaram voos com o modelo 737 MAX da Boeing devido a preocupações com a segurança da aeronave.
A Anac (Agência Nacional de Aviação) também anunciou a suspensão das operações dos aviões do mesmo modelo no espaço aéreo brasileiro.
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