Gato da Embaixada de Julian Assange está bem; assista

WikiLeaks publicou vídeo que mostra o felino assistindo à prisão de seu ex-dono

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Gato aparece em janela vestindo "gola" de uma cmaisa social e uma gravata listrada em branco e vermelho
Em 2016, o bichano roubou a cena ao aparecer na janela da embaixada do Equador, em Londres, vestindo uma gravata - Peter Nicholls - 14.nov.2016/Reuters
São Paulo

Após muita especulação e preocupação dos seguidores das redes sociais do Gato da Embaixada, o WikiLeaks, site fundado por seu dono, Julian Assange, informou que o felino passa bem. 

"Nós podemos confirmar que o gato de Assange está seguro", diz uma publicação no Twitter oficial da plataforma. 

O criador do WikiLeaks foi preso pela polícia britânica na manhã a quinta-feira (11) na embaixada do Equador, em Londres, no Reino Unido, após os Estados Unidos pedirem sua extradição. Ele estava asilado no local desde 2012.

 

Assange teria pedido a seus advogados que "resgatassem [o gato] das ameaças da embaixada" em outubro do ano passado.

"Eles se reunirão em liberdade em breve", afirma a publicação do WikiLeaks.

Também foi divulgado um vídeo que mostra o Gato da Embaixada assistindo à prisão de seu dono —ele não parece muito interessado no episódio.

Durante sete anos, Julian Assange ocupou um pequeno quarto na Embaixada do Equador em Knightsbridge, uma das áreas mais luxuosas de Londres.

Diversos relatos desse período mostram que o comportamento do australiano foi, aos poucos, desgastando sua relação com os funcionários da repartição —e seus cuidados com o gato, ou a falta deles, foram parte do problema.

Em 2014, o jornal New York Times teve acesso a uma carta de Juan Falconí Puig, então embaixador equatoriano no Reino Unido, endereçada ao Ministério de Relações Exteriores de seu país, em que relatava o crescente ressentimento de sua equipe.

Um de seus pedidos foi que Assange passasse a cuidar melhor do felino, que às vezes também era chamado de "James" ou "Cat-stro", após a morte do líder cubano Fidel Castro em 2016.

Quando a polícia britânica entrou na embaixada do Equador, prendeu Assange e o levou sob custódia, muitos temeram sobre o destino do gato.

"O gato de Julian Assange vai ficar bem?", perguntou uma pessoa, segundo o jornal Washington Post. 

"Espero que alguém cuide desse gato, que deve estar muito confuso com tudo isso", disse outra.
Uma terceira simplesmente declarou: "Estou preocupada com... o gato".

 
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.