Descrição de chapéu Brexit

Justiça britânica recusa acusação contra favorito para suceder May

Boris Johnson era acusado de ter mentido durante campanha do brexit, em 2016

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Londres | Reuters

Juízes da Suprema Corte do Reino Unido descartaram uma tentativa de processar Boris Johnson, o favorito para suceder Theresa May no cargo de primeiro-ministro, por supostamente mentir sobre o brexit durante a campanha do referendo há três anos.

Johnson era acusado pelos advogados do empresário Marcus Ball de má conduta em cargo público. Ele teria mentido em 2016, quando ocupava o posto de prefeito de Londres, ao afirmar que o Reino Unido pagava 350 milhões de libras (cerca de R$ 1,7 bi) por semana a Bruxelas.

O conservador, fervoroso defensor da saída britânica da União Europeia, foi, então, convocado por um tribunal da cidade para depor.

Boris Johnson durante conferência do Partido Conservador em Birmingham
Boris Johnson durante conferência do Partido Conservador em Birmingham - Darren Staples - 2.out.18/Reuters

Mas em audiência judicial na sexta-feira, na Suprema Corte, o advogado de Johnson, Adrian Darbishire, afirmou que o juiz errou na interpretação da lei ou se enganou ao permitir que o caso fosse adiante.

 

Darbishire argumentou que o caso era politicamente motivado e, portanto, vexatório. Os juízes do Tribunal Superior afirmaram que divulgarão as razões para desistir do processo em uma data posterior.

Ball disse que estava considerando a possibilidade de apelar. "Não vou desistir até acreditar que todas as opções possíveis estão esgotadas", comentou.

Marcus Ball, que tentou processar Boris Johnson - Hannah McKay/Reuters

Ex-secretário de Relações Exteriores durante a gestão de May, Johnson é o favorito entre os legisladores conservadores na corrida para substituí-la como líder do partido e, portanto, primeiro-ministro. Ele não compareceu à audiência do Supremo Tribunal.

Sexta-feira (7) é o último dia de May como líder, embora ela permaneça como primeira-ministra até que um sucessor seja escolhido.

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