Sobe para 22 o número de mortos em ataque a hipermercado de El Paso

Duas vítimas que estavam no hospital morreram, informou a polícia nesta segunda

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El Paso (EUA) | Reuters

​O número de mortos no ataque a tiros a um hipermercado Walmart em El Paso, no Texas, subiu para 22 nesta segunda-feira (5), de acordo com a polícia.

Duas vítimas que estavam sendo tratadas no hospital não resistiram aos ferimentos e morreram. Até domingo, o número de mortos era 20, além de outros 26 feridos.

No sábado (3) pela manhã, um homem abriu fogo contra clientes que faziam compras em El Paso, cidade na fronteira com o México. Horas mais tarde, nove pessoas foram mortas e mais 27 feridas em um segundo atentado, em Dayton, no estado de Ohio. 

Entre as vítimas de El Paso, há seis mortos e sete feridos que são mexicanos. O governo investiga se o massacre foi motivado por ódio contra estrangeiros e trata o caso como um ato de terrorismo doméstico.

O autor do crime foi identificado como Patrick Crusius, 21. Ele recebeu uma única acusação de assassinato no domingo (4). Provavelmente, trata-se de uma estratégia legal para manter Crusius sob custódia até que mais acusações possam ser feitas contra ele por cada um dos representantes dos mortos e feridos. 

Um promotor disse que vai buscar a aplicação da pena de morte contra ele, caso seja considerado culpado. 

O presidente Donald Trump disse, nesta segunda (5), em um pronunciamento na Casa Branca, que não há lugar nos Estados Unidos para "ódio, intolerância e supremacia branca". 

O pronunciamento ocorre em meio a acusações de pré-candidatos democratas à Presidência, que responsabilizaram o republicano pelos atentados —ele incentivaria o medo dos americanos em relação a imigrantes e incitaria a violência, além de fazer frequentes comentários racistas.

Trump não respondeu às críticas, e culpou a "cultura da violência" dos videogames e da internet, bem como a saúde mental dos assassinos pelas chacinas. "Distúrbios mentais e ódio puxam o gatilho, não a arma."

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