A polícia de Hong Kong jogou, neste sábado (7), bombas de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes no distrito de Mong Kok pela segunda noite seguida, depois de impedir manifestantes de chegar ao aeroporto.
Houve bate-boca entre pessoas que haviam ido buscar seus familiares e a polícia.
Bilhetes e passaportes foram checados pela polícia para permitir o acesso ao aeroporto com a intenção de evitar a ocupações como a do último fim de semana, quando ativistas bloquearam estradas, jogaram detritos nos trilhos de trens e depredaram uma estação na região de Tung Chung.
Manifestantes também ocuparam a área de chegadas do aeroporto no último mês, paralisando e atrasando voos, em meio a uma série de confrontos com a polícia.
Nesta sexta (6), manifestantes, muitos usando máscaras e vestidos de preto, atacaram estações de metrô no distrito de Mong Kok —que se transformou em alvo depois que a TV mostrou a polícia batendo em pessoas no local.
Como resposta à crise no país, a chefe-executiva Carrie Lam afirmou nesta semana que vai retirar oficialmente o projeto de lei de extradição que detonou uma onda de manifestações no território nos últimos meses.
O projeto, que já estava suspenso desde junho, permitia a extradição de presos para serem julgados pelos tribunais controlados pelo Partido Comunista na China continental. Os ativistas, porém, seguem protestando.
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